O Pergaminho é!
Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever.
O seu nome deriva do nome da
cidade onde se terá fabricado pela primeira vez:
Pérgamo, na Grécia.
Foi largamente utilizado na Antiguidade ocidental e na Idade Média, até à difusão da invenção chinesa do papel.
Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamdos de velino. Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para livros importantes. Os mosteiros cristãos mantinham bibliotecas de pergaminhos, os monges letrados dedicavam-se à cópia de manuscritos, devendo-se a esta actividade monástica a sobrevivência dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.
O substituto.
A partir do século IV n.E., o pergaminho começou a substituir o papiro como suporte para a escrita; inúmeros códices foram escritos sobre este suporte. A partir do séc. XIII, o pergaminho começou a ser substituído pelo papel.
O pergaminho foi empregue desde a Antiguidade; na Idade Média tornou-se o suporte mais usado para o livro manuscrito – e para muitos outros documentos.
a- A produção:
A produção do papiro, que surgiu no Egipto, ficou limitada à área onde cresce a planta que lhe deu origem.
Para obter pergaminho eram usadas peles de carneiro, de cabra e de vitela. O velino era um pergaminho de alta qualidade e de alto preço; provinha de bezerros mortos. Fabricar pergaminho era um processo caro; um códice volumoso exigia a pele de dezenas de animais.
O fabricação e a comercialização do
pergaminho pelos pergaminheiros era um negócio rendoso. Para suportar convenientemente a tinta da escrita e os pigmentos das iluminuras, a pele era tratada para se tornar resistente, flexível e manuseável.
Comentários
Postar um comentário