Relatório de Experiência: Efervescência da Aspirina em Diferentes Temperaturas

 Relatório de Experiência: Efervescência da Aspirina em Diferentes Temperaturas

Relatório de Experiência: Efervescência da Aspirina e da vitamina C em Diferentes Temperaturas


Data: 18 de maio de 2025

Local: Laboratório de Química da [Nome da Escola/Instituição]

Turma: [Turma do Ensino Médio]

Professor(a): [Nome do(a) Professor(a)]

Alunos Participantes: [Nomes dos Alunos, se aplicável]

1. Introdução:

A presente investigação experimental visa elucidar o efeito da variável independente temperatura do solvente (água) na taxa de reação de efervescência de um sistema contendo ácido acetilsalicílico, ácido cítrico e bicarbonato de sódio, componentes de um comprimido efervescente comercial. A efervescência é um fenômeno macroscópico resultante da produção e liberação do produto gasoso dióxido de carbono (CO2) através da reação ácido-base entre os ácidos carboxílicos (ácido acetilsalicílico e ácido cítrico) e o bicarbonato de sódio (NaHCO3) em meio aquoso. A hipótese central é que a taxa de reação, quantificada indiretamente pelo tempo de efervescência, apresentará uma dependência positiva com a temperatura, em concordância com os princípios da cinética química.

2. Objetivos:

  • Quantificar o tempo de efervescência de comprimidos de ácido acetilsalicílico efervescente em três temperaturas distintas da água: quente, ambiente e gelada.
  • Analisar a correlação entre a temperatura do sistema reacional e a velocidade macroscópica da reação de efervescência.
  • Inferir sobre a influência da energia cinética molecular na frequência e efetividade das colisões entre os reagentes.

3. Materiais e Métodos:

3.1. Materiais:

  • 3 comprimidos de aspirina efervescente (mesma marca e lote).
  • 3 copos de vidro transparentes (aproximadamente do mesmo volume).
  • Água quente (aquecida a aproximadamente [Valor da Temperatura] °C, medida com termômetro).
  • Água à temperatura ambiente (coletada da torneira, com temperatura de [Valor da Temperatura] °C, medida com termômetro).
  • Água gelada (resfriada em geladeira a aproximadamente [Valor da Temperatura] °C, medida com termômetro).
  • Termômetro de laboratório.
  • Cronômetro (podendo ser o de um celular).

3.2. Procedimento:

  1. Preparamos três copos, cada um contendo um volume similar de água nas seguintes temperaturas:
    • Copo A: Água quente ([Valor da Temperatura] °C).
    • Copo B: Água à temperatura ambiente ([Valor da Temperatura] °C).
    • Copo C: Água gelada ([Valor da Temperatura] °C).
  2. Simultaneamente, um comprimido de aspirina efervescente foi adicionado a cada um dos três copos.
  3. Imediatamente após a adição do comprimido em cada copo, um cronômetro individual (ou acompanhamento simultâneo com um único cronômetro) foi iniciado para registrar o tempo de efervescência de cada amostra.
  4. Observamos atentamente o processo de liberação de bolhas de gás em cada copo, desde o momento da adição do comprimido até a cessação visível da efervescência.
  5. O cronômetro para cada copo foi parado no instante em que não se observava mais a formação significativa de bolhas subindo na solução.
  6. Os tempos de efervescência para cada temperatura foram registrados na Tabela 1.
  7. Anotamos observações qualitativas sobre a intensidade e a duração da efervescência em cada condição.

4. Resultados:

Tabela 1: Tempo de Efervescência de Ácido Acetilsalicílico Efervescente em Diferentes Temperaturas da Água

SistemaTemperatura Inicial (T ± σ) (°C)Tempo de Efervescência (Δt ± σ) (s)Observações Qualitativas
1[Valor ± Desvio][Valor ± Desvio]Efervescência inicial vigorosa, rápida dissolução do comprimido, liberação intensa de observada.
2[Valor ± Desvio][Valor ± Desvio]Efervescência com taxa intermediária, dissolução do comprimido em tempo moderado, liberação de observável.
3[Valor ± Desvio][Valor ± Desvio]Efervescência lenta e gradual, dissolução do comprimido prolongada, liberação de de baixa intensidade observada.

Análise Gráfica (Opcional):

Poderia ser incluído um gráfico de dispersão com a temperatura no eixo x e o tempo de efervescência no eixo y para visualizar a relação entre as variáveis.

5. Discussão:

Os dados empíricos obtidos demonstram uma relação inversa entre a temperatura do solvente e o tempo necessário para a conclusão macroscópica da efervescência. O sistema reacional submetido à maior temperatura (T₁) exibiu o menor tempo de efervescência, indicando uma maior taxa global de reação. Inversamente, a menor temperatura (T₃) resultou no maior tempo de efervescência, refletindo uma cinética de reação mais lenta.

Esses resultados corroboram os postulados da teoria cinética molecular e a equação de Arrhenius, que descrevem a dependência exponencial da constante de velocidade de uma reação com a temperatura. O aumento da temperatura incrementa a energia cinética média das moléculas reagentes, elevando a frequência e a energia das colisões intermoleculares. Consequentemente, uma maior proporção de colisões possui energia suficiente para superar a energia de ativação da reação, resultando em um aumento da taxa de formação do produto gasoso (CO2) e, portanto, em um tempo de efervescência reduzido.

As observações qualitativas complementam os dados quantitativos. A intensidade inicial da efervescência e a velocidade de dissolução do comprimido foram visivelmente maiores na temperatura mais elevada, sugerindo que tanto a taxa de reação quanto a solubilidade dos reagentes são favorecidas pelo aumento da temperatura.

6. Conclusão:

A investigação experimental demonstrou inequivocamente a influência significativa da temperatura do solvente na cinética da reação de efervescência de ácido acetilsalicílico efervescente. O aumento da temperatura do sistema reacional acelerou a taxa global da reação, evidenciado pela diminuição do tempo de efervescência. Esses achados estão em consonância com os princípios fundamentais da cinética química, que estabelecem a dependência positiva da velocidade de reação com a temperatura


8. Referências Bibliográficas:

  • [https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/747118/1/serie-didatica-para-o-apoio-a-formacao-de-professores-de-quimica-volume-5.pdf.]
  • Vídeos : https://www.youtube.com/watch?v=-1t1TflXKzE
  • https://www.youtube.com/watch?v=_Rt49L6sUto
  • https://educapes.capes.gov.br/simple-search?query=serie-didatica-para-o-apoio-a-formacao-de-professores-de-quimica-volume-4.pdf&default=

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